A Baía de Todos os Santos é uma área de proteção ambiental - APA, criada pelo Decreto Estadual nº 7.595/1999.
Com uma área de 80.000 hectares, possui mais de 30 ilhas e no seu entorno estao 16 municípios com expressivos atributos biótico, abiótico, histórico, estético e cultural.
Pelas suas águas circulam mais de 60% do PIB da Bahia e é responsável por 45% do turismo da Bahia.
Mais de 200 comunidades tradicionais foram registradas na regiao, que possui expressivos manguezais e 1 praia com bandeira azul.
Devida a intensa navegação marítima internacioal, foram identificadas mais de 40 espécies exóticas na Baía com altos riscos ambientais, sociais e econômicos para todos.
O evento objetiva dialogar, ampliar as discussões e aumentar a adesão dos envolvidos, buscando estratégias de controle e prevenção, focando em ações que promovam a prevenção em áreas não invadidas, ações imediatas em áreas de invasão recente, ações sistemáticas em áreas de invasão consolidada e monitoramento sistemático da dispersão de espécies e da eficácia das ações de prevenção e controle.
Sem esses compromissos, temos certeza do impacto devastador:
* nas mais de 240 comunidades tradicionais da Baía e o impacto negativo no turismo da Bahia, pois a Baía representa 45% no ranking do Estado;
* nas indústria baianas, pois a Baía um dos principais corredores logísticos para importação e exportação;
* nos expressivos manguezais da região, comprometendo a conservação desses ecossistemas mais produtivo e biologicamente complexo do mundo, capaz de sequestrar e armazenar até 4 vezes mais carbono do que as florestas e até 40 vezes mais rapidamente, mas quando degradados ou perdidos, eles contribuem para a mudança climática ao liberar gases de efeito estufa (GEE) armazenados na atmosfera e podem se tornar fontes significativas de emissão. Caso isso ocorra, estamos indo na contramão do mundo, que luta diariamente para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
A bioinvasão marinha possui correlação direta com o meio ambiente, saúde, turismo, economia, desenvolvimento social, combate a
pobreza, segurança alimentar, povos tradicionais, ODS da ONU, tratados internacionais e boas práticas de ESG.
Esse projeto pode ser apoiado através dos mecanismos de incentivo à cultura FazCultura (Bahia) e Lei Rouanet (Brasil).
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